Do primeiro passo, eu olho, respiro, vejo, absorvo, absorvo-me, mudo-me, mudo o que li, o que eu li me muda, me muda mas não me emudece, me cresce, me fortalece; tropeço em algumas letras, esbarro nas vírgulas tão caprichosas(na rima tão generosa); pouco pútridas como disse o companheiro Alexandre, renovam-se, envolvem-me, enrolam-se, neste devir heráclitiano que me seduz, que me conduz; descortinam o segundo passo, das ninfas, do dionisíaco sentimento juvenil, da vida que escorre na rebeldia, que adocica pedaços de poesia e trilha caminhos contrários.
Contrários ao que nos cega. Não serei neutro. Por que a neutralidade é uma quimera. O mundo é feito de constantes interações, de mutações, de revoluções, silenciosas, ruidosas, contagiosas, procedem no fluxo incessante e misterioso do mecanismo da vida.
E a vida. Doce vida! Tão tenra! Retirada de nós, nos sobra uma sobrevida! Devotada ao deus-trabalho, ao pai-capital e aos meandros obscuros das (horripilantes)hierarquias sociais.
Algo que não criamos!
Somos feitos de estrelas! Eões de trios los quarks como diria Frei Beto, não o Frei Nando, e o hidrogênio, o hélio, o carbono, o ferro, filhos do big crunch, do big bang, do o-que-quiser-chamar, do caminho, do curso, do TAO, da univérsica totalidade, que liga o passo 1 ao passo 2 e a este infame passo 3, todos com cheiro de pó-de-estrela, famintos por liberdade, por igualdade na diferença, por diferença na igualdade.
Dos 92 elementos químicos encontrados na natureza, eu sou um filho desta reunião, uma aglomeração, uma manifestação, uma marcha, um grito desesperado por liberdade, um verdadeiro filho do carbono e do amoníaco, lutando com os anjos da escuridão e da rutilância.
Brado meus quarks, meus íons, meus átomos e me torno uno com a liberdade de algo profundamente cósmico. Por que a liberdade sim meus caros, é algo divino! Uma divindade que nega o ouro dos tolos, que se nega para se construir! E que se afirma sem pedir um ponto final.
Sou um filho de uma estrela, sou feito de pó de estrela! E estrelas dançam no céu, no horizonte, desbravam a matéria(este conceito obsoleto que ganha vida na energia) riscam nossos sonhos e nos educam para a liberdade!
Como diria Nietzsche: "É preciso ainda ter caos dentro de si para dar à luz uma estrela dançarina". E dançaremos, com o caos, a reconstrução do si, do eu, do self, pois como diria a anarquista Emma Goldman: "Se não posso dançar não é minha revolução". Faremos como a terra e seu rodopiante bailar de mudança, a revolução é o que que modifica tudo, põe de ponta-cabeça, abala as estruturas e enterra não o óbvio por o odiar, mas por entender que o óbvio deve virar adubo para um novo tempo renascer, florescer, permanecer para modificar-se logo em seguida, como o rio de heráclito, a estrela de Nietzsche e a dança vigorosa dos anarquistas espanhóis em 36 e dos estudantes franceses em 68.
Historicizaremos o chamado "natural" e mostraremos aos pastores da rotina, que há um novo mundo nascendo dentro de nós e este mundo cresce a cada minuto que passa como diria DurrutiContrários ao que nos cega. Não serei neutro. Por que a neutralidade é uma quimera. O mundo é feito de constantes interações, de mutações, de revoluções, silenciosas, ruidosas, contagiosas, procedem no fluxo incessante e misterioso do mecanismo da vida.
E a vida. Doce vida! Tão tenra! Retirada de nós, nos sobra uma sobrevida! Devotada ao deus-trabalho, ao pai-capital e aos meandros obscuros das (horripilantes)hierarquias sociais.
Algo que não criamos!
Somos feitos de estrelas! Eões de trios los quarks como diria Frei Beto, não o Frei Nando, e o hidrogênio, o hélio, o carbono, o ferro, filhos do big crunch, do big bang, do o-que-quiser-chamar, do caminho, do curso, do TAO, da univérsica totalidade, que liga o passo 1 ao passo 2 e a este infame passo 3, todos com cheiro de pó-de-estrela, famintos por liberdade, por igualdade na diferença, por diferença na igualdade.
Dos 92 elementos químicos encontrados na natureza, eu sou um filho desta reunião, uma aglomeração, uma manifestação, uma marcha, um grito desesperado por liberdade, um verdadeiro filho do carbono e do amoníaco, lutando com os anjos da escuridão e da rutilância.
Brado meus quarks, meus íons, meus átomos e me torno uno com a liberdade de algo profundamente cósmico. Por que a liberdade sim meus caros, é algo divino! Uma divindade que nega o ouro dos tolos, que se nega para se construir! E que se afirma sem pedir um ponto final.
Sou um filho de uma estrela, sou feito de pó de estrela! E estrelas dançam no céu, no horizonte, desbravam a matéria(este conceito obsoleto que ganha vida na energia) riscam nossos sonhos e nos educam para a liberdade!
Como diria Nietzsche: "É preciso ainda ter caos dentro de si para dar à luz uma estrela dançarina". E dançaremos, com o caos, a reconstrução do si, do eu, do self, pois como diria a anarquista Emma Goldman: "Se não posso dançar não é minha revolução". Faremos como a terra e seu rodopiante bailar de mudança, a revolução é o que que modifica tudo, põe de ponta-cabeça, abala as estruturas e enterra não o óbvio por o odiar, mas por entender que o óbvio deve virar adubo para um novo tempo renascer, florescer, permanecer para modificar-se logo em seguida, como o rio de heráclito, a estrela de Nietzsche e a dança vigorosa dos anarquistas espanhóis em 36 e dos estudantes franceses em 68.
Desmascaremos o neutro com uma salada libertária de bom humor, um humor groucho-marxista. Caminharemos juntos com nossas semelhanças refletindo nossas diferenças que não se negam, mas complementam-se como a soma das estrelas, como a rede, como os milhares de pontos do universo, como nossa liberdade, que pode e deve ser tão infinita como o novo mundo puder permitir.
E as polêmicas(é claro), deixo para meus companheiros...
Um comentário:
Belo post. Vê-se que o anarco-espiritualismo está em alta. rs
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